sábado, 26 de julho de 2008
Bolha
segunda-feira, 21 de julho de 2008
The show must go on
Talvez seja preciso apenas parar de querer entender o que não pode ser entendido, talvez seja mais simples somente aceitar ou não aceitar, sem questionar o que não pode ser mudado.
sábado, 19 de julho de 2008
Arte imitando a vida
Perguntei à Deus como poderia descrever o amor de uma forma que eu pudesse entender e Ele me disse que o amor é como um desenho em uma folha de papel, que seria o coração.
Ao desenhar eu posso deixar o traço muito marcado na folha, arranhá-la com o grafite do lápis em um traço, seja por descuido ou pela certeza de que é um traço definitivo, sendo que, quando preciso apagar o desenho, depois de ver que ele não está certo, ainda restam marcas, resto de grafite em sulcos, borrões e o único jeito de apagar é passar a borracha até que a folha se rasgue. Assim é o amor que deixa marca, se precisamos apagar mesmo alguém, isso nos causa dor e sofrimento e uma cicatriz como lembrança, mas o coração, diferente da folha de desenho pode se refazer e encontrar a paz, um dia consegue voltar a ser a velha folha em branco.
Algumas vezes podemos traçar um desenho com leveza nessa folha, de modo superficial, o desenho em si está todo lá, mas nunca será uma obra de arte, não tem expressão de um impacto visual marcante, nenhum traço levou consigo a certeza de estar no lugar certo, e todo esse desenho pode ser apagado sem deixar marcas, deixando a folha intacta.
Eu não entendo muito dos mistérios do coração e do amor, mas entendo de desenho, por isso eu recebi a mensagem dessa comparação, então entendo que um desenho bem feito, uma verdadeira obra-prima não pode ser apressada, precisa surgir de um momento de inspiração no qual não temos controle de quando ou como virá, apenas surge, e quando esta inspiração surgir a primeira coisa a fazer é o esboço com leveza para que eu saiba como poderá ser desenho, todas as suas nuances captadas no momento para que aí então eu começo para que ele seja permanente na folha em branco que é o coração.quinta-feira, 17 de julho de 2008
Intermission
Estou ansioso, não consigo dormir direito, dou umas desmaiadas básicas no ônibus à caminho do trabalho ou voltando para casa, mas sono mesmo, daqueles de sonhar esparramado na cama tá difícil de acontecer. Chega a ser irônico isso, pois se eu tiver uma resposta positiva vou passar a não ter tempo para dormir direito. Estou sem dormir porque estou ansioso por algo que não me dará tempo para dormir, muito confuso isso, não tinha parado para pensar nisso.
Não sei o que acontecerá, nem sei se vai dar tudo certo, espero que dê. Será dureza, uma situação nova, mas coisas novas podem ser legais, pode ser a chance de uma nova vida. Eu tenho que terminar uns desenhos mas eu não tô em paz para desenhar, talvez não seja o momento, é como eu já disse uma vez em algum post perdido por aqui, eu vivo em ciclos, talvez agora seja o momento de escrever.
Às vezes eu tenho medo de escrever. Tem coisas que eu escrevo que nem parecem vindas de mim, coisas que no dia seguinte eu nem lembro que escrevi. Muitas vezes eu acabo escrevendo coisas que não devia escrever, pensamentos que deviam morrer dentro da minha cabeça sem que o mundo conheça... não que o mundo todo leia o que eu escrevo aqui, acho que só umas 3 ou 4 pessoas às vezes lêem alguma coisa talvez... nunca vou saber. Queria poder colocar um contador de visitas aqui, mas sei que isso só criaria outro problema, ia querer saber quem está lendo. Por isso que eu acho legal aquele esqueminha do Orkut, de saber quem andou xeretando, muito legal saber quem entra todo dia prá saber o quê, porquê, quando e onde. Antes eu apagava meus recados para ninguém saber da minha vida, até que percebi que não tenho porque esconder nada de ninguém. Se tem gente que acha a minha vida mais interessante que as delas, problema delas, não preciso sair oferecendo gatos de presente.
Acho que esse é um dos posts mais bobos que eu já escrevi, eu nem sei sobre o que eu estou escrevendo, é tipo o que eu penso quando falo sozinho, legal colocar isso de forma escrita. Um dia desses eu estava pensando que uma pessoa que fala muito sozinha se acostuma mal, torna-se compreensiva demais, concorda com tudo ou discorda mas depois acaba cedendo e dizendo que ela tem razão, tipo dizer que tá tudo errado e cinco minutos depois ela se convence e diz prá ela mesma "Não é que pensando bem você tem razão? Mesmo porque você sou eu!". Eu posso discordar de mim se eu quiser, mas se eu digo que alguém está errado é porque eu tenho uma opinião para sustentar de que eu estou certo, ou que alguém está, portanto se eu discordo de mim e não tem outra pessoa na rodinha de conversa além de mim e mim mesmo então eu vou acabar concordando comigo. É, eu acho que eu tenho razão nisso.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Peace
It was my mistake, the only thing I know for sure (in this case, 'cause I'm sure of many other things in my life, universe and everything).
Most of times i'm weak, and even if I'm wrong, knowing that I'm wrong, I fail beacause I'm stupid enough to cross the line and do the thing that I know It's wrong from the start.
So what can I do now? Maybe doesn't anything awesome and fun to do. I know that I must regret, because the one who don't regret his mistakes is fool. Yeah, regret isn't cool, but necessary. That's the part that I know, because this flag is on my territory. It's dificult but it's the part that I know I can do, the problem is on the boundary, and I don't want to cause a war. The white flag is a good option here, but I don't know how long my arm can take this flag up and moving until we don't have the talk.