segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Runnaway

Lá do meu canto eu vejo e paro, incauto não me escondo, fico sem ação, não sei se interpreto tudo errado e na dúvida me afasto mesmo sabendo que pode ser a pior das opções. Eu posso temer o amanhã e andar sempre em direção ao sol para que o dia não termine nunca, mas sei que vai chegar uma hora que isso vai cansar e eu vou ter que parar.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Climb the Mountain

Ao escalar uma montanha ficamos apreensivos, a cada passo a queda só aumenta, a cada passo não sabemos se a pedra em que pisamos se soltará, nunca sabemos se podemos realmente confiar que o galho não está seco ou se tem uma raiz forte para aguentar nosso peso. Mais difícil ainda é não saber o que encontraremos no topo desta montanha. Às vezes olhamos lá para baixo, e dá vontade de voltar, a suposta segurança do chão tenta nos seduzir. Tudo lá em baixo parece calmo, as pessoas parecendo formigas vivendo suas vidas rotineiras, talvez aquela velha história que nos diz que de fora nunca vemos os problemas. Eu não quero aqueles problemas daquele povo que vive lá em baixo por isso sigo este caminho, aqui estou eu, escalando esta montanha pedregosa, escorregando às vezes, mas sempre encontrando sustentação suficiente para não despencar, devagar, mas sempre seguindo o caminho. Eu não sei o que eu encontrarei lá em cima, mas tenho certeza absoluta que vale o esforço.

Never say goodbye

Ainda existem imagens a serem afastadas que surgem como relâmpagos numa tempestade que se afasta lentamente. A voz se cala em ritmo vagaroso como se abafada pelos sons de sinos celestiais me ajudando a apagar até mesmo o primeiro momento ouvido. Melhor quando não há adeus, quando não há conflito e as duas partes seguem em paz as suas vidas.

domingo, 7 de setembro de 2008

Life goes on

Nesta sexta foi o meu último dia no emprego que eu estava, passei um ano lá, posso dizer que esse tempo passou muito rápido, sinal de que foi um tempo bom. Mas confesso que sempre encarei como algo temporário, pois não era algo que eu gostaria de fazer por muito tempo, eu coloquei como meta não passar de dois anos lá e nesse meio tempo buscaria algo mais próximo dos meus sonhos.
Eis que, para a minha surpresa, levou exatamente um ano para o emprego melhor que o dos meus sonhos aparecer.
Muito provavelmente eu não verei mais com tanta freqüência o pessoal de lá, pode ser até que algumas pessoas eu nunca mais volte a ver novamente, não prometi ir visitá-los pois é algo que eu não sei se posso cumprir com os horários que eu tenho agora. Ficarei com saudade de algumas pessoas, outras não muito e talvez uma ou outra eu não tenha nem um pouco de saudade, pois da mesma forma que não dá para agradar ninguém também não dá para achar todo mundo agradável.
Eu até pensei e cheguei a falar para muita gente que queria fazer um encontro de despedida em algum lugar, mas vendo a minha nova agenda de compromissos, posso dizer que sinto muito, mas isso não vai acontecer. Quem eu consegui me despedir já me despedi, quem eu não consegui paciência...