terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mistério

Às vezes eu lembro de coisas da infância, um brinquedo, um programa de tv, um filme, um doce ou um salgadinho (do que mais é feito o universo de uma criança nerd?) depois, ávido, procuro no Google e não encontro provas de que tal coisa já existiu. Fico na dúvida se é algum tipo de imaginação inconsciente disfarçada de lembrança ou se é simplesmente porque eu consegui a façanha pensar em algo que não tem no Google.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cachorro sonhando

Eu já escrevi muito sobre sonhos, mas dessa vez vou deixar o video falar por si. Haushaushaushasuhasuhasu

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Galeria MdM #200

Há umas semanas atrás fui convidado para colaborar com a Galeria MdM de número 200.
O tema, como sempre era livre, contanto que tivesse os personagens do site.



Esse foi o desenho que eu mandei, e eles publicaram lá junto com uns feras da ilustração, confiram lá.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Dead End


Quem nunca entrou por engano em uma rua sem saída? Mesmo geralmente tendo uma daquelas placas de aviso, distraídos entramos em uma via que não vai dar em lugar algum.
Muitas vezes na vida é da mesma forma, encontramos algumas ruas sem saída, perdemos tempo indo por um caminho sem destino. Mas isso não é necessáriamente uma coisa ruim, eu vejo algo valioso nisso, o caminho de volta. Se você se deparar com o final da rua, você pode ficar parado no lugar errado ou voltar o caminho para pegar o caminho certo, e justamente nesse retorno que nos sobra tempo para pensar, para refletir, para ver tudo de um ângulo diferente.



"Às vezes nos deparamos com ruas sem saída para que tenhamos tempo de refletir no caminho de volta."
Existem várias ruas sem saída, em relacionamentos, em quase-relacionamentos, em carreiras profissionais. Sempre existe a possibilidade de você estar namorando a pessoa errada, ou de estar atrás da pessoa errada e também a possibilidade de você estar no curso da faculdade errada ou no emprego errado. Já escrevi aqui antes, sempre dá tempo de parar e começar de novo. Nunca é tarde de desistir do caminho errado, para voltar e pegar o caminho certo. E o problema de descobrirmos isso somente quando percebemos que rua é sem saída? Bom, só te digo isso: curta o caminho de volta, cante uma bela canção, ria dos momentos bons e reforce a memória sobre o que aprendeu com os momentos ruins, não gaste sua energia pensando em como perdeu tempo pegando a rua errada.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quadrinhos da semana

terça-feira, 1 de setembro de 2009

além da imaginação



Um dia desses me veio à mente uma história da minha infância. Eu sofria de uns surtos de imaginação dignos episódios do Fantástico Mundo de Bob, muitas coisas que eu via, ouvia ou lia ganhavam um sentido totalmente diferente do que realmente era, é da nossa natureza preencher as lacunas com as experiências que temos na vida, e, na vida de uma criança é um pouco diferente justamente pela falta de vivência.

Teve uma época que eu era vidrado em nomes de empresas, achava super legal ver aqueles nomes representando oficinas, supermercados, bancos... eu imaginava como era se sentir com o nome em uma empresa, haviam também as sociedades, empresas com os sobrenomes dos donos que dividiam o poder! Esses eram os meus preferidos, talvez por isso ache legal os nomes dos grandes escritórios de advogados com nomes de todos os sócios.

Seguindo essa idéia do nome do dono aliado ao nome da empresa tive uma revelação que me deixou maluco, todas as empresas eram de um tal de Ltda! Na minha cabeça de criança doida eu tinha até inventado uma pronúncia para o senhor Ltda, eu pensava que era senhor Ultida, não me pergunte porquê.

Comecei a procurar freneticamente por calendários na casa da minha avó, e estavam registradas as provas, todas as empresas tinham como proprietário ou sócio-proprietário o senhor Ultida! Ele devia ser mais rico que o Tio Patinhas e com certeza era um dos homens mais ocupados do mundo.

Não lembro por quanto tempo eu fiquei vivendo esse deslumbre, mas lembro que eu só parei com essa maluquice quando eu perguntei para o meu pai quem era esse senhor Ultida, e ele, rindo, me explicou que era abreviação de limitada.

festa das águas

Acabei de editar o video de como foi a quarta edição da Festa das Águas, promovida pela Igreja Cristã Mundial em parceria com a Prefeitura Municipal de Suzano.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ratos musicais

Já faz um tempo que eu vi esse quadro do Monty Python. Toda vez que eu assisto eu acho genial, o cara treinou cada rato para soltar um guincho num tom específico e assim consegue tocar música com os ratos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Qual é o seu caminho?


Se eu fosse fazer uma lista das 10 coisas que eu mais ouvi na vida, certamente a que estaria nessa lista é "ah, mas você tem o dom, pra você é fácil", frase referindo-se a habilidade que eu tenho para desenhar. Como se fosse fácil e eu já tivesse nascido sabendo desenhar, claro, eu acredito em dom, mas todo dom precisa ser treinado para ser lapidado. No pain, no gain.

Mesmo tendo esse dom para desenhar e depois acabei adquirindo outras habilidades em outros campos das artes, eu sempre via um campo vasto demais a ser explorado na área profissional. Por um tempão eu fiquei perdido, correndo para onde estivesse mais fácil, achando que estava indo na direção certa, até tomei um tombo feio agindo assim e hoje, graças a Deus, eu me encontrei profissionalmente.

Então, aí penso que se para mim, que já havia descoberto um talento, foi difícil me encontrar, imagino quem tem outras habilidades que não podem ser usadas no dia-a-dia. Recorri a um desses testes vocacionais só para ser qual é que é, se funciona mesmo, se o teste me indicaria onde estou hoje, mas para a minha surpresa, não, eu terminei o teste mais perdido do que estava quando o iniciei. Mas como toda exceção tem suas regras, o teste funciona perfeitamente para muitas pessoas.



Já ouvi muitas pessoas dizerem que não serviam para nada, que não tinham nenhum dom (mi mi mi mi mi...), mas eu sei que ninguém existe à toa, cada um tem sua missão, cada um tem seu talento, o problema é encontrar qual é o seu talento? Não sabe qual é a sua missão na terra? Para encontrar algo você precisa procurar. Mas se não sabe onde está, simplesmente viva, experimente, se ver que está no curso errado mude de curso, não adianta nada concluir algo que não quer fazer só para ter um pedaço de papel com seu nome nele, nunca é tarde para começar, mas também nunca é tarde para desistir. É muito mais difícil você viver infeliz. Então procure fazer algo que você ama fazer e nunca algo que você ame o dinheiro que você ganha ao fazer. O dinheiro é consequência, e quanto maior o amor que você tiver pelo que faz maior será a recompensa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dico, do comicpod!

Terminei a segunda versão do personagem do Dico do ComicPod! com algumas alterações, dessa vez sem o capacete e um pouco mais parecido com ele.


(clique na imagem para ver numa resolução maior)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mais uma

O Vini me mandou mais uma foto da dupla inseparável Timão e Pumba!

domingo, 23 de agosto de 2009

ComicPod!

Desenho que fiz para reformular o visual do personagem Chapolesco, para o blog ComicPod!, um ótimo site sobre quadrinhos que tem um podcast com um conteúdo de primeira para quem curte a nona arte.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

só falta o guaraná simba



Não sei porque, mas fiquei com vontade de ouvir Hakuna Matata...

review: Batman 70 anos

Recentemente comprei a edição de 70 anos do Batman, publicada no mesmo esquema do especial de 70 anos do Superman, várias histórias de diversas épocas diferentes. Até então eu não havia lido nada dos primórdios das histórias do herói e confesso que algumas coisas ficam muito estranhas para quem está acostumado com as histórias atuais.

Um dos pontos mais diferenciados que eu notei é que ele não ligava a mínima se os bandidos morrem. Ele sai matando bandido a torto e a direito, e dessa forma há um motivo de ter uma metralhadora no bat-plano que não seja para ficar atirando em pneus ou em coisas para atrapalhar a fuga dos meliantes, eles simplesmente não fogem porque levam bala.

Outra coisa que eu achei bem legal foi que as histórias são divertidas, lembrou muito o clima camp do seriado dos anos 70. Não havia importância se havia algum realismo, o que valia era o fato da história divertir o leitor. É por isso que eu gosto tanto das histórias que Geoff Johns escreve para a DC atualmente, ele resgatou esse climão de história em quadrinhos para divertir, sem ficar parecendo aquelas histórias pipoconas dos anos 90.

o que se perde, o que se ganha

Depois do crash que deu aqui no micro do trampo estou reinstalando os programas e reorganizando pastas e arquivos, pude perceber que não posso fazer como tudo era antes pois confesso que estava tudo muito confuso, não havia uma divisão prática entre as áreas de serviços, era um caos disfarçado de organizado.

Como hoje o dia foi de esperar barras de progresso completarem 100%, tive aquele bom tempo para brisar sobre tudo e nada. Percebi que muitas a gente acaba fazendo isso na estrutura das nossas vidas, em todas as áreas. A gente acaba deixando algumas coisas em qualquer lugar porque não arrumamos tempo para encontrar um espaço especial. Digo tudo mesmo, quem nunca conheceu alguém superficialmente por pura falta de tempo e depois por algum motivo acabou encontrando uma situação em que pôde conviver mais com a pessoa e descobrir que ali havia uma pessoa especial?

Nem sempre conseguimos reorganizar todas as áreas da vida e alguns tesouros preciosos acabam se perdendo na bagunça.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A segunda vez é mais fácil

Nessa semana perdi quase um ano de trabalho, o hd (obrigado corretor anônimo) do micro que eu uso no trabalho pifou, muita coisa não havia cópia de segurança e lá se foram meses de criações. Mas para minha surpresa me mantive muito calmo, sei que não adianta ficar nervoso com nada e nem ninguém. Esse tipo de coisa acontece.

Eu ouvi uma vez uma frase de um cara não muito legal, mas a frase era sábia: "Fazer pela segunda vez é mais fácil". Eu concordo em parte, não gosto de percorrer o mesmo caminho no qual eu já sei quais foram os desafios e como eles foram vencidos. É legal desbravar o desconhecido, tatear às cegas um caminho à procura da luz.

O que tiver que ser feito novamente eu não farei igual, me esforçarei para fazer melhor dessa vez. XD

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Futebol dos Filósofos

Eu não gosto de futebol, isso não é segredo (ou não deveria ser), mas essa partida de futebol foi uma das melhores que eu já vi. Uma idéia genial do grupo inglês Monty Python.

Me desafio a me mover

Sempre tive uma facilidade incrível para lidar com máquinas, mesmo que eu nunca tenha usado alguma tecnologia eu me adapto facilmente, mas o mesmo não acontece quando eu lido com pessoas. Tem hora que eu não sei o que fazer examente, travo, fico numa tela azul, preso num looping de redundância, busco desculpas, busco escape...



É como uma frase que eu li há muito tempo que os mistérios do amor são maiores que os mistérios da morte. Mas para todo problema ser resolvido é necessário em primeiro lugar reconhecer os nossos erros, a partir daí sabemos em que direção andar, mesmo que falte força e/ou coragem saber que direção seguir já ajuda muito. Não sabemos do amanhã, temos medo do hoje e muitas vezes nos enganamos achando que o ontem era melhor. XD

Ah! Dá um tempo!

Tive recentemente uma conversa com um amigo, o qual me disse que estava dando um tempo com a namorada. Taí uma coisa que eu acho que nunca vou entender. O que exatamente é dar um tempo?

Vamos pegar um exemplo simples, uma pessoa te fala está com sede, e te dá um tempo para ir buscar um copo de água para ela. Parece simples, e é simples porque você sabe que tem que caminhar até onde tem um copo, pegar o copo, levar até a fonte de água mais próxima, encher o copo de água e levar pra pessoa com sede.

Agora vamos tentar aplicar essa lógica simples na questão de dar um tempo no namoro. No lugar de sede temos indiferenças, sentimentos de que não está dando certo, que a pessoa X está apresentando incompatibilidades com a pessoa Y, problemas esses que juntos eles pressupõem que não poderão ser corrigidos enquanto estiverem juntos.

Aí já me pergunto, que problemas são esses que juntos não podem vencer e que ajuda em alguma coisa se livrarem das alianças prateadas por alguns dias?

Bom, vou resumir o tempo em questão com uma simples imagem:

É isso mesmo. Dar um tempo é armadilha de urso. Você acha que está livre. Você acha que pode se permitir a ver outras pessoas. Você acha que é um passe livre para a fila andar mas na verdade a sua vida vai desandar se você pisar nessa armadilha. E outra coisa, qual seria o sentido nisso tudo?

Sempre falam que amor não tem lógica, mas relacionamento precisa pelo menos de um mínimo de lógica e propósito.

Falando em tempo lembrei da música:

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Retomando os desenhos

É...

Passei um tempo meio xarope das idéias, tive que tirar férias, voltei a trabalhar por uma semana aí peguei uma gripe, voltei pra casa por mais uma semana e agora finalmente vou retomar todos os desenhos que eu larguei pela metade.

Muito trabalho pela frente me aguarda, graças a Deus eu amo o que faço. XD

(Não se assustem, eu não desenho em papel sujo assim, é só uma montagem do desenho incompleto em uma textura de papel velho. XP)

3 Unções da Águia



Esse video eu também fiz para a Rede Cristã Mundial. Tive a idéia quase que instantâneamente quando o Bispo Julio Cesar Vertullo me passou uma descrição do tema. Todo feito em 3D Max, Photoshop, After Effects e Premiere Pro.

A Arca de Deus



Eu fiz esse video para a Rede Cristã Mundial. Modelado, animado e renderizado no 3D Max, texturas no Photoshop, pós-produção no After Effects e edição no Premiere Pro

Só mais uma pausa

Entre intervalos onde eu não posso fazer nada senão esperar, ficam os pensamentos que às vezes viram textos, ficam palavras engasgadas e suprimidas que nunca são ditas em voz alta. Onde antes muralhas me impediam hoje por cima eu consigo flutuar. Há situações as quais ainda não sei lidar, existem vírgulas que nos pegam desprevenidos, às vezes nos deparamos com pontos finais fora de lugar e nos arrastamos nas reticências. Tudo é experiência, talvez a única poesia admirável no erro.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Lost in translation

Às vezes eu tenho uns surtos criativos inexplicáveis (surtos são explicáveis?), dessa vez me veio à mente escrever um poeminha em inglês, sei lá porque, mas taí.

If I don't know where to go
Will I keep running until the noon?
Am I awake to chase my dreams
Or am I dreaming to wipe my tears?

Have all my wishes have turned to dusk?
My childhood plans, my failed trust
Oh my God help find my way
My soul is Yours, and Yours to take

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Desfoque-se um pouco

Quem nunca se lembrou de algo da passado que parecia melhor? Algo simples, um doce, um filme, um brinquedo, um lugar? Como era possível ser tão diferente das coisas de hoje, algo ímpar, intocado pelo tempo, quase dá para ver uma luz dourada emoldurando os momentos.
Talvez realmente fosse assim, mas muitas vezes é a nossa memória emocional que enfeita tudo, provavelmente o doce que só existia na sua infância não é nada bom se comparado aos de hoje, as fórmulas evoluíram, os métodos de fabricação se aperfeiçoaram, os ingredientes foram purificados. E aí vejo que a memória racional é importante, mas o que habita os sonhos, os anseios e o coração são os momentos que marcaram pela emoção, nessas horas o cenário e os coadjuvantes marcam mais que o protagonista da cena.
Já pensou em fazer algo assim às vezes? Não é muito recomendado, mas pare um dia para olhar só ao seu redor e perca os detalhes, sim, perca o foco um pouquinho e perceba o mundo que existe na sua visão periférica, tenho certeza que vai reparar muitas coisas novas, muitas pessoas diferentes, cores que antes não eram percebidas e sons que antes pareciam inaudíveis.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nah...

A vida tem seus ciclos, como os dias marcados pela visita do sol. Sempre ansiamos em buscar, em plantar, em colher, em fazer, em lutar ou fugir, ansiamos por perguntas a serem feitas, buscamos por respostas, às vezes temos medo das respostas, perguntamos e fugimos para não saber, mas procuramos tudo no hoje, o sol está se pondo mas não importa, ainda dá tempo, ainda podemos conseguir. É como buscamos em muitas áreas da vida, queremos tudo, sonhamos e buscamos.
Conquistas ao por-do-sol são cinematográficas, existem filmes aos montes onde o final sempre temos o herói, o casal ou quem sejam andando no horizonte dourado do final do dia. Vitória no último raio de sol, no resto da luz, antes da noite prevalecer.
Penso que sem considerarmos isso nos fixamos nesse lifestyle de fazer tudo antes do sol se por em nossas vidas, é um costume nosso achar que temos o controle, que se corrermos dá tempo que temos que fazer acontecer.
Talvez não seja assim, a vida tem seus dias que começam e terminam, existem preocupações que podem ficar para o amanhã. Existem ciclos da vida que precisam de mais atenção em uma área que não pode dar mais espaço para outra que exigiria mais. É a história do cachorro e os dois ossos, aplicado ao estilo de vida. Existe tempo para todas as coisas sim, mas não todas as coisas ao mesmo tempo. Não perca seus sonhos, guarde-os para os momentos certos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Que diferença faz?

Como um filme pode
inspirar tanto?

Eu ando numa crise criativa das bravas, sem idéia nenhuma para escrever, poço seco e sem previsão de chuva. Mas quando eu assisti Marley & Eu eu sentei aqui na frente da tela e desandei a escrever sobre o dia dos namorados ainda com lágrimas nos olhos por causa do film. E hoje, após assistir Juno, filme ótimo por sinal, eu estou pilhado para escrever novamente.

Não faz muito sentido, da outra vez eu assisti um filme sobre cachorros e escrevi sobre romance e agora eu assisto um filme sobre relacionamento e vou escrever de outra coisa, não, nada sobre cachorros.

ps.: Não sei quem você é e talvez ainda não tenha te encontrado, mas fica aqui uma nota para ser lida no futuro, eu quero ver esses dois filmes com você.


Na semana passada aprendi uma grande lição que eu já deveria ter aprendido mas enfim...

Vamos aos fatos:
Recebi a tarefa de criar uma capa de cd para um pastor que eu nunca tinha ouvido falar. Tinha uma descrição de como ele queria mais ou menos e com a opção de usar a foto dele, infelizmente não foi possível porque não tinha resolução suficiente. Essa parte é meio chata pra quem não trabalha com isso então eu vou resumir ao máximo.

Pronto, fiz a capa, mandei para ele aprovar, ou não...

Recebi a resposta, ele disse que ficou emocionado, que achou que ficou uma arte linda. (Som de freada) Peraí... "emocionado"?? Pensei eu. Como assim emocionado? Eu não fiz nada demais. Claro, não fiz nada feio, pois sempre me nego a fazer algo que eu ache feio, mas eu sei quando eu faço algo realmente surpreendente, pois geralmente eu também me surpreendo com o resultado final, eu sempre acho que não fui eu quem fiz nessas situações. Mas aquele não era o caso. Eu fiz algo normal.

Passaram-se uns dois dias, este mesmo pastor, que agora sim eu sabia quem era, Pastor Moisés de Barros Farias, foi na igreja que eu congrego para pregar lá. Ele me cumprimentou, e sabia quem eu era, ele não sabia que era eu quem ia tocar guitarra a cantar naquele culto, mas ele sabia que eu era a pessoa que havia feito a arte para a capa do cd dele. Ele me abraçou emocionado e agradeceu muito, muito mesmo. Vi que ele realmente estava emocionado. Me explicou que aquele era o primeiro cd dele, que as vendas ajudariam muitas crianças carentes e que ele nunca tinha visto nenhuma arte tão linda na vida dele.

Obviamente, eu lembrei que achei graça anteriormente e tive vontade de me dar um soco na cara.

Foi aí que tive uma grande lição. Podemos fazer coisas normais que estão ao nosso alcançe que podem significar muito mais para outras pessoas. O simples, o pouco e o normal são coisas relativas. Aprendi que nunca devo pensar que fiz pouco, posso pensar que poderia ter feito mais, mas nunca que fiz pouco, pois aquele pouco pode ser muito na vida de outro. :)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dia dos namorados

O dia dos namorados passou e foi aquele hype todo de sempre, lojas loucas para vender, anúncios de casais com sorrisos de apaixonados em cenas com fotografia de comercial de margarina, a pressão toda da mídia em cima do tema, dicas de como arrumar uma companhia de última hora para perder no instante seguinte e todo o auê que vemos todos os anos.

Não pense que eu sou insensível e odeio o amor, se quiser confere tudo o que eu já escrevi sobre amor aqui no blog, eu não sou contra o romantismo, de forma alguma, às vezes eu até me acho meio anacrônico em relação à isso, compro flores, ursinhos, chocolates e sempre me esforço para sair do lugar-comum do romantismo e surpreender.

Mas então por que critiquei a mesmice do dia dos namorados? Simples. É porque é somente um dia. Não espere um único dia do ano para presentear quem você ama com flores, não espere um único dia do ano para assistir um filme romântico, o amor se renova a cada dia, é como o oxigênio para os pulmões, não dá para manter a chama do amor viva respirando um dia no ano. Quer surpreender? Quer fazer algo para que um momento seja lembrado para sempre? Escolha outra data, escolha todos os outros dias do ano. Pode ser romântico também no dia dos namorados? Claro que pode! Mas não faça uma data comercial representar mais do que todo o tempo restante em que você pode fazer melhor.

Assim como a natureza, o romantismo está morrendo a cada dia. Salvem as baleias mas salvem também as floriculturas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Se

Se fossem somente palavras sumiriam com o vento, ecoariam ao longo da costa e seriam inaudíveis por causa do choque das ondas do mar. Estariam apagadas como a nuvem que choveu, talvez fossem maltratadas como uma flor que foi pisada em sua culpa porque ali nasceu.

Se fossem somente sonhos esquecidos no amanhecer, alérgicos à luz do sol, encravados onde a memória não alcança, além de qualquer lembrança na inútil perseverança.

Se fossem somente ilusão não haveriam de me ferir, como o vento em alto mar sem nenhum barco para assoprar, como o cego no deserto sem saber para onde ir. Mesmo sem enxergar e sem saber do amanhã continua a andar na mesma direção.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Continuando...

Vou aproveitar uma pausa entre renderizações para continuar o tema proposto pela Danusa e pelo Vini, relacionamentos.

Muitas vezes eu vejo que a gente quer escolher tanto, que cria critérios muitas vezes impossíveis, uma amiga me falou um dia desses que desistiu de um cara ao ver como ele come batata-frita (!?), sinceramente eu acho que quando os critérios são absurdos, na verdade a pessoa quer mesmo é ficar sozinha, e joga a culpa na outra pessoa só para parecer que continua buscando alguém.

Mas aí nos perguntamos: Por que alguém quer ficar sozinho?

Não quero ser polêmico, mas ser solteiro (pela perspectiva cristã) também é legal. É um tempo para se consertar, se autoconhecer, de ver a falta que uma pessoa amada pode fazer, de arriscar e descobrir filmes que serão legais de rever ao lado de alguém especial, descobrir restaurantes e lanchonetes ideais para o primeiro encontro perfeito.

Só tem um problemão, muitos ocupam o tempo de solteirice para se dedicar mais à obra de Deus. Isso é uma coisa legal de se fazer? Claro que é, mas já pensou no depois? Quando você encontrar a sua benção como que vai fazer para dedicar tempo ao namoro se ocupou cada linha da agenda com a igreja? Vai passar a se dedicar menos?

Então, coisas para se pensar, né? Então muito cuidado ao aceitar mais e mais tarefas, lembre-se que ninguém te obriga a nada, mas a partir do momento em que você aceita fazer algo para Deus não tem como largar da noite pro dia. Não pense que estou te dizendo para não se dedicar à nada ou ficar medindo que faz para Deus, mas tenha (ou peça) sabedoria ao aceitar mais uma tarefa, lembre-se que é vontade de Deus que você encontre a tampa da sua panela e você vai precisar de tempo, para se dedicar à essa pessoa. Não precisa ser muito nem pouco, a medida certa não sou eu quem pode te dizer, só tome cuidado, não queira viver toda a vida ao lado da pessoa em apenas 15 dias, melhor é poder viver algumas horas por dia por mais de 60 anos.

terça-feira, 3 de março de 2009

Não sei se era bem isso mas...

Me "proporam" um desafio. Me pediram para escrever sobre relacionamento. A primeira coisa que pensei foi "Mas justo eu? Eu não sou nenhum perito em relacionamentos", acontece que existe uma grande possibilidade de ninguém realmente ser perito em relacionamentos simplesmente pelo fato que não existe regra que seja aplicável à todos os casais, sempre é diferente, sempre é uma combinação única como átomos se chocando em suas diferenças e gerando energia explosiva ou se mesclando para se tornar uma só molécula estável. Portanto, talvez as pessoas possam ter experiências boas que podem ser compartilhadas quando as situações são parecidas.
Uma vez eu ouvi uma frase que me marcou, que a situação só é clichê quando não tá acontecendo com a gente. Existem várias situações que gente vê e revê em filmes, seriados, livros e quadrinhos onde acontece alguma coisa para surgir ou atrapalhar um relacionamento que depois será de alguma forma restaurado (sim basicamente são só essas duas situações em um relacionamento amoroso na ficcção, pode conferir). Acontece que por mais "basicão" que isso seja, quando é com a gente a coisa fica estreita.
Então eu vejo que a gente pode até falar alguma coisa legal sobre relacionamento, mas o que a gente fala é sobre a experiência que viveu, e o legal é justamente que não tem nada de previsível, é como uma vez eu escrevi aqui no blog, somos como gotas de água atingindo o vidro de uma janela em um dia chuvoso, as gotas são arremessadas pelo vento e se juntam com outras escorrendo pelo vidro.

Update: Esse tema foi proposto pelo Vini
e pela Danusa, que estão escrevendo sobre relacionamento e me convidaram a participar da iniciativa.