quinta-feira, 5 de março de 2009

Continuando...

Vou aproveitar uma pausa entre renderizações para continuar o tema proposto pela Danusa e pelo Vini, relacionamentos.

Muitas vezes eu vejo que a gente quer escolher tanto, que cria critérios muitas vezes impossíveis, uma amiga me falou um dia desses que desistiu de um cara ao ver como ele come batata-frita (!?), sinceramente eu acho que quando os critérios são absurdos, na verdade a pessoa quer mesmo é ficar sozinha, e joga a culpa na outra pessoa só para parecer que continua buscando alguém.

Mas aí nos perguntamos: Por que alguém quer ficar sozinho?

Não quero ser polêmico, mas ser solteiro (pela perspectiva cristã) também é legal. É um tempo para se consertar, se autoconhecer, de ver a falta que uma pessoa amada pode fazer, de arriscar e descobrir filmes que serão legais de rever ao lado de alguém especial, descobrir restaurantes e lanchonetes ideais para o primeiro encontro perfeito.

Só tem um problemão, muitos ocupam o tempo de solteirice para se dedicar mais à obra de Deus. Isso é uma coisa legal de se fazer? Claro que é, mas já pensou no depois? Quando você encontrar a sua benção como que vai fazer para dedicar tempo ao namoro se ocupou cada linha da agenda com a igreja? Vai passar a se dedicar menos?

Então, coisas para se pensar, né? Então muito cuidado ao aceitar mais e mais tarefas, lembre-se que ninguém te obriga a nada, mas a partir do momento em que você aceita fazer algo para Deus não tem como largar da noite pro dia. Não pense que estou te dizendo para não se dedicar à nada ou ficar medindo que faz para Deus, mas tenha (ou peça) sabedoria ao aceitar mais uma tarefa, lembre-se que é vontade de Deus que você encontre a tampa da sua panela e você vai precisar de tempo, para se dedicar à essa pessoa. Não precisa ser muito nem pouco, a medida certa não sou eu quem pode te dizer, só tome cuidado, não queira viver toda a vida ao lado da pessoa em apenas 15 dias, melhor é poder viver algumas horas por dia por mais de 60 anos.

terça-feira, 3 de março de 2009

Não sei se era bem isso mas...

Me "proporam" um desafio. Me pediram para escrever sobre relacionamento. A primeira coisa que pensei foi "Mas justo eu? Eu não sou nenhum perito em relacionamentos", acontece que existe uma grande possibilidade de ninguém realmente ser perito em relacionamentos simplesmente pelo fato que não existe regra que seja aplicável à todos os casais, sempre é diferente, sempre é uma combinação única como átomos se chocando em suas diferenças e gerando energia explosiva ou se mesclando para se tornar uma só molécula estável. Portanto, talvez as pessoas possam ter experiências boas que podem ser compartilhadas quando as situações são parecidas.
Uma vez eu ouvi uma frase que me marcou, que a situação só é clichê quando não tá acontecendo com a gente. Existem várias situações que gente vê e revê em filmes, seriados, livros e quadrinhos onde acontece alguma coisa para surgir ou atrapalhar um relacionamento que depois será de alguma forma restaurado (sim basicamente são só essas duas situações em um relacionamento amoroso na ficcção, pode conferir). Acontece que por mais "basicão" que isso seja, quando é com a gente a coisa fica estreita.
Então eu vejo que a gente pode até falar alguma coisa legal sobre relacionamento, mas o que a gente fala é sobre a experiência que viveu, e o legal é justamente que não tem nada de previsível, é como uma vez eu escrevi aqui no blog, somos como gotas de água atingindo o vidro de uma janela em um dia chuvoso, as gotas são arremessadas pelo vento e se juntam com outras escorrendo pelo vidro.

Update: Esse tema foi proposto pelo Vini
e pela Danusa, que estão escrevendo sobre relacionamento e me convidaram a participar da iniciativa.