sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Do céu

       Eu ia fazer isto de uma           forma diferente,               pensei em fazer um conto ilustrado, uma história em quadrinhos e até cogitei fazer isso    na forma de audiobook,             mas como a semana foi mui           to desgastante não me sobrou energia para fazer isso de outra forma senão simplesmente       escrevendo.     
Era se como estivesse conversando com alguém próximo, um amigo talvez, ventava muito e a luz parecia a de um final de tarde anunciando que uma chuva torrencial viria ao nosso encontro, o céu era de um cinza azulado forrado de nuvens espessas.
Contemplei o céu, como é de meu costume, e vejo aves em uma formação de vôo muito peculiar, não era nada parecido com habitual dos pássaros migratórios pois voavam em círculos, em loopings, as demais aves seguindo a líder. Em um segundo olhar mais atento, percebi que a ave que estava à frente das demais era azul, e as suas seguidoras eram da cor preta, e, desta vez parecia que estavam voando mais baixo, o que fez com que eu conseguisse observar o contorno de suas formas e, para meu espanto não eram aves, eram arraias.
Atônito falei sobre as arraias para a pessoa que estava ao meu lado, que me responde algo que não consegui ouvir com nitidez, o vento havia aumentado e um estrondo de uma tormenta ocupava toda a minha audição...
Continuei olhando para a formação de arraias, agora entendendo que não estavam voando, estavam nadando. Imagens surgiam acima dessas arraias, consegui reconhecer as siluetas, eram navios, baleias, tubarões, golfinhos, o mar estava no céu, pelo menos era o que eu achava até reconhecer que ali também haviam aviões da segunda grande guerra, edifícios... Era como se diversas eras diferentes estivessem coexistindo no céu, neste ponto eu já estava apavorado quando vejo uma forma grande e preta se aproximando de mim cada vez mais rápido, vindo do céu. Era um navio de guerra.
Não consigo descrever o estrondo de metal se retorcendo, se chocando com as correntes de ar, foi tudo muito rápido, senti que aquele era o meu fim. Não sei se foi por reflexo ou se alguém me puxou na mesma hora, mas o navio caiu a poucos metros à minha frente, entrei em choque, não conseguia falar, não conseguia andar, meus joelhos não tinham força e nem as minhas lágrimas conseguiam encontrar o caminho para além das órbitas.

De volta
Um tempo depois eu chegava em casa, talvez até o ocorrido pudesse ter sido nas redondezas, mas naquele estado não conseguia encontrar meus pensamentos de lucidez. Vi que no meu lar o cenário não se diferenciava muito do qual eu havia saído, parecia um campo de batalha, uma cicatriz na face da Terra. Havia uma grande fogueira na garagem, o carro não estava lá, talvez tenha sido destruído pela queda de algum destroço do céu. Avistei meu pai em frente à esta fogueira, ele usava uma espécie de manto azul, talvez algo a ver com a ordem RosaCruz, mas não conseguia definir que roupa era aquela, eu ainda não conseguia falar.
Minha mãe apareceu e pediu para que o meu pai, como autoridade da casa, pudesse orar por nós, ele extendeu suas mãos novamente para a fogueira e ia começar a falar algo, quando foi interrompido por minha mãe, ela havia buscado a minha Bíblia no que restou do meu quarto, extendeu o livro para meu pai e apenas disse “Use isto”.
Foi nesta hora que eu acordei.

Noite dos Vencedores

Ontem eu finalmente terminei um video no qual estava trabalhando há dias. As partes de animação 3d demoraram um bocado para serem renderizadas.
Fiz o logotipo no Illustrator, modelei, animei e renderizei no 3DMax, fiz as texturas no Photoshop, pós-produção e efeitos no After Effects e por fim a edição no Premiere.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Auto-retrato

Eu tive essa idéia quando estava me barbeando, se a forma fosse completada por tinta do meu próprio dedo.
Vetorização sobre foto no illustrator e pintura no photoshop, infelizmente ainda usando mouse.

(clique na imagem para vê-la num tamanho mais maior de grande)