segunda-feira, 29 de junho de 2009

Que diferença faz?

Como um filme pode
inspirar tanto?

Eu ando numa crise criativa das bravas, sem idéia nenhuma para escrever, poço seco e sem previsão de chuva. Mas quando eu assisti Marley & Eu eu sentei aqui na frente da tela e desandei a escrever sobre o dia dos namorados ainda com lágrimas nos olhos por causa do film. E hoje, após assistir Juno, filme ótimo por sinal, eu estou pilhado para escrever novamente.

Não faz muito sentido, da outra vez eu assisti um filme sobre cachorros e escrevi sobre romance e agora eu assisto um filme sobre relacionamento e vou escrever de outra coisa, não, nada sobre cachorros.

ps.: Não sei quem você é e talvez ainda não tenha te encontrado, mas fica aqui uma nota para ser lida no futuro, eu quero ver esses dois filmes com você.


Na semana passada aprendi uma grande lição que eu já deveria ter aprendido mas enfim...

Vamos aos fatos:
Recebi a tarefa de criar uma capa de cd para um pastor que eu nunca tinha ouvido falar. Tinha uma descrição de como ele queria mais ou menos e com a opção de usar a foto dele, infelizmente não foi possível porque não tinha resolução suficiente. Essa parte é meio chata pra quem não trabalha com isso então eu vou resumir ao máximo.

Pronto, fiz a capa, mandei para ele aprovar, ou não...

Recebi a resposta, ele disse que ficou emocionado, que achou que ficou uma arte linda. (Som de freada) Peraí... "emocionado"?? Pensei eu. Como assim emocionado? Eu não fiz nada demais. Claro, não fiz nada feio, pois sempre me nego a fazer algo que eu ache feio, mas eu sei quando eu faço algo realmente surpreendente, pois geralmente eu também me surpreendo com o resultado final, eu sempre acho que não fui eu quem fiz nessas situações. Mas aquele não era o caso. Eu fiz algo normal.

Passaram-se uns dois dias, este mesmo pastor, que agora sim eu sabia quem era, Pastor Moisés de Barros Farias, foi na igreja que eu congrego para pregar lá. Ele me cumprimentou, e sabia quem eu era, ele não sabia que era eu quem ia tocar guitarra a cantar naquele culto, mas ele sabia que eu era a pessoa que havia feito a arte para a capa do cd dele. Ele me abraçou emocionado e agradeceu muito, muito mesmo. Vi que ele realmente estava emocionado. Me explicou que aquele era o primeiro cd dele, que as vendas ajudariam muitas crianças carentes e que ele nunca tinha visto nenhuma arte tão linda na vida dele.

Obviamente, eu lembrei que achei graça anteriormente e tive vontade de me dar um soco na cara.

Foi aí que tive uma grande lição. Podemos fazer coisas normais que estão ao nosso alcançe que podem significar muito mais para outras pessoas. O simples, o pouco e o normal são coisas relativas. Aprendi que nunca devo pensar que fiz pouco, posso pensar que poderia ter feito mais, mas nunca que fiz pouco, pois aquele pouco pode ser muito na vida de outro. :)

2 comentários:

Unknown disse...

E o filme??????? kkkkkkk

Cadinho RoCo disse...

Quando fazemos seja lá o que for com amor, a dimensão desse feito escapa da nossa percepção.
Cadinho RoCo