segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Esperando o ônibus

Ventava muito, mas não fazia frio. O vento descrevia movimentos elegantes, movendo a poeira assentada no asfalto, esculpindo desenhos perfeitos, curvas exatas, a luz avermelhada dos postes completando a pintura.
Tentava em vão não pensar em nada, acredito que seja possível sempre acabo me distraindo com algum pensamento, lembrando de alguma coisa engraçada e tentando não rir, de algo triste e tentando não demonstrar, sempre pensando em não me arrepender do que não fiz e tentando não me orgulhar do que não devia.

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